A Técnica de Solarização
Plantas como tiririca são de difícil controle. São plantas indicadoras, encontradas em quase todo território brasileiro, tolera temperaturas elevadas, secas e inundações. Assim como muitas doenças de solo e pragas do solo, que são resistentes e não são eliminados com aplicações de pulverizações foliares.
A solarização nada mais é que a cobertura do solo com lonas (principalmente preta), sombreando o solo e aumentando sua temperatura.
COMO? Cobre-se a área do canteiro com lona preta ou transparente do mesmo tamanho, por 30 a 60 dias. Para casas de vegetação, pode-se colocar o solo dentro de tambores escuros a sol pleno.
Deve ser aplicada no periodo de maior insolação do ano, de novembro a março.
O solo deve estar preparado, evitando torrões e objetos pontiagudos.
O solo deve estar úmido, por chuva ou irrigação, para então colocar o plástico.
O plástico deve ser estendindo e as bordas enterradas na terra. A área tratada deve ser a maior possível.
O ideal é pulverizar o solo com Microrganismos Eficientes e cobrir com palhada após a solarização, para que não seja colonizado com patógenos após o tratamento.}
Deve-se acompanhar o período de solarização, verificando a condição da lona.
COLETOR SOLAR: Desinfestar substratos para a produção de mudas é problema para muitos agricultores. As mudas infectadas e os substratos contaminados disseminam os patógenos para novas áreas, além de propiciar o surgimento de doenças desde o início do ciclo da cultura. Para o tratamento de substrato para produção de mudas, utiliza-se o coletor solar, basicamente uma caixa de madeira que contém tubos metálicos de 15 cm de diâmetro (geralmente, tubos de irrigação de alumínio) e uma cobertura de plástico transparente, que permite a entrada dos raios solares. O solo é colocado nos tubos pela abertura superior e, após o tratamento, retirado pela inferior, por meio da força da gravidade. Os coletores devem ser instalados com exposição na face norte e um ângulo de inclinação semelhante à latitude local acrescida de 10º.
Vantagens:
• Simples e seguro;
• Não polui o ambiente;
• Controla várias espontâneas: caruru (Amaranthus sp), caruru-roxo (Amaranthus viridis), erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides), capim-armagoso (Elionurus candidus), beladona (Artemisia verlotorum) e a azedinha (Oxalis latifolia).
A solarização é eficiente nos primeiros 5 cm de profundidade, no controle de sementes e rizomas de plantas espontâneas, pois a temperatura é mais elevada. Quanto mais profundo o solo, menor é o efeito da temperatura sobre o controle ervas e doenças. Deve-se manter o solo sempre úmido para aumentar a temperatura nas camadas mais profundas.
A espessura do plástico tem influência sobre sua durabilidade e custo. Filmes mais espessos são mais caros, porém, podem ser reaproveitados. Plásticos utilizados em estufas podem ser usados na solarização e apresentam, como vantagem, uma maior durabilidade que os plásticos sem aditivos.
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