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Guaraná - Parte 1

Guaraná seria o fruto parecido com os olhos de Curumin, filho falecido de um casal indígena que teve suas preces atendidas por Tupã. O Brasil é o único produtor comercial de guaraná no mundo. Onde há destaque para a região do norte do Brasil: Amapá, Tocantins, Amazonas, sul da Bahia e norte do Mato Grosso, regiões que possuem condições ideais de cultivo. A cidade de Maués é a que mais produz guaraná.  Além da produção, é uma cultura entranhada e tradicional na região. Sendo uma herança familiar e sucessional, passada de avós para pais e filhos, em famílias indígenas, ribeirinhas e quilombolas.  É o símbolo do estado do Amazonas, tendo um futuro promissor com o cultivo e desenvolvimento regional, baseado na economia de subsistência, utilizada pelos indígenas antes da chegada dos portugueses. Quer saber mais? Clica aqui!

 O Guaranazeiro


Cultura perene de longo prazo e nativa da Amazônia.


É uma planta trepadora lenhosa da família das Sapindáceas, seu nome científico é Paullinia cupana var. sorbilis.


Desenvolve bem em clima tropical chuvoso, 23 a 28ºC, umidade relativa 80%, e não suporta vento frio.


Quando cultivado em áreas abertas, torna-se um arbusto de 3 metros semi-ereto. Mas pode atingir 10 metros de altura quando suportado por árvores da floresta.


Tradicionalmente cultivada nas margens do rio Urupadi e Maués. O rio Urupadi é um afluente do rio Parauari e deságua no rio Maués-açú. Região reconhecida como o maior banco genético de guaraná nativo, por ser abundante em guaranazeiros, e é a maior produtora de guaraná nativo domesticado do mundo.


O fruto é uma cápsula deiscente (abre-se sozinho quando maduro e dispersa as sementes), as sementes são cobertas pelo arilo, que é uma película branca.


Cultivo


A planta produz por mais de 20 anos com 1 safra anual. Cada planta produzindo em torno de 1,5kg/ano.


Consorciar o plantio com outras culturas de retorno financeiro e adubadoras a curto e médio prazo é uma alternativa para sistemas convencionais. Andiroba, pau rosa, açaí, pupunha , pimenta do reino e a criação de abelhas sem ferrão são outras oportunidades de sistemas produtivos e que podem ser consorciadas com o guaranazeiro.
Plantas resistentes reduzem a utilização de fungicidas, o mesmo vale para sistemas produtivas adaptados a região e ao agricultor.


Plantas produtivas aumentam a capacidade produtiva em áreas menores, conservando o meio ambiente. O mesmo também vale para sistemas produtivos adaptados, como sistemas agroflorestais.


O guaraná pode ser comercializado em diversas formas: de semente ao pó, contudo o valor é agregado ao processar e beneficiar as sementes.


O bastão de guaraná é um  conhecimento ancestral, passado de geração em geração e agrega valor ao produto. É dito que conserva o produto por mais de 100 anos.


A confecção do bastão é artesanal e tradicional, existindo diversos detalhes e características no processo. Por exemplo o "fumeiro" por 90 dias. 


Cadeia Produtiva


 A campo, verifica-se o Ponto de maturação. Em seguida, são colhidos os "cachos" em cestos. Para armazenar, realiza-se a retirada dos frutos dos cachos e amontoados para serem fermentadas por até 5 dias, o que amolece e solta a casca.


Após a fermentação, realiza-se o Despolpamento, pisando nos frutos fermentados. O material é encaminhado para um tanque com Água, lavado e destina-se para secagem, 3 horas no sol.


Depois da secagem, o material é separado com peneira, em duas granulometrias (tamanhos). O material separado é Seco e destinado para a Torra em estufa por 3 horas.


A Comercialização ocorre nessa etapa, com o guaraná em pó ou faz o bastão, que conserva as propriedades da melhor forma. O bastão é a massa elástica, com textura de chiclete.


O bastão ralado na língua do pirarucu, é a forma tradicional consumida por ribeirinhos.


Continua na Parte 2! 


Quando se fala em agricultura, logo se pensa nos grandes produtores. Aqueles que exportam e que tem disponível toda e qualquer solução agro. Mas, a verdade é que a grande maioria são de pequeno porte  e se organizam em unidades familiares. Acreditem, são eles que alimentam o mundo! Mas, mesmo com toda a sua importância na cadeia de abastecimento de alimentos, os agricultores sofrem a falta de tecnologia no campo. 


Pensando na melhoria da produção destes agricultores, a ManejeBem desenvolveu uma tecnologia, em forma de aplicativo, que visa facilitar a assistência técnica no campo.


A solução, ofertada para cooperativas, agroindústrias e empresas de assistência técnica agrícola visa à melhoria do trabalho de agrônomos e o desenvolvimento sustentável de comunidades rurais. 


Além de tornar as operações no campo ainda mais eficiente, mais sustentável e muito mais precisa, o agrônomo terá nas mãos informações valiosas para otimizar todas as etapas produtivas da propriedade. Com a tecnologia, fica muito mais fácil de identificar oportunidades e melhorias no campo. Quais os problemas? Quais as soluções? Que tipo de sistema de irrigação utilizar? Como efetuar a adubação? Como melhorar a gestão da propriedade? O agricultor está pronto para acessar créditos rurais? 


Com a ferramenta, que ajuda a responder estas perguntas, fica muito mais fácil de manter o agricultor produtivo e qualificado para os mercados existentes. Aumentando seus lucros! 


Como fazemos isso? Através do ManejeChat. Tecnologia que possui um chat direto com o agricultor e um sistema para registro e armazenamento dos atendimentos. Com esta ferramenta, conseguimos aumentar em 300% a capacidade do trabalho de técnicos no campo e elevamos o número de agricultores conectados com uma assistência agrícola diária e de qualidade.  


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Fontes


A Cultura do Guaraná <[https://www.embrapa.br/en/busca-de-publicacoes/-/publicacao/374475/a-cultura-do-guarana#:~:text=Resumo%3A O guaranazeiro](https://www.embrapa.br/en/busca-de-publicacoes/-/publicacao/374475/a-cultura-do-guarana#:~:text=Resumo%3A%20O%20guaranazeiro%20) (Paullinia%20cupana,de%20um%20arbusto%20semi-ereto.>


O Cultivo e o Mercado do Guaraná <[https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/o-cultivo-e-o-mercado-do-guarana,969a9e665b182410VgnVCM100000b272010aRCRD](https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/o-cultivo-e-o-mercado-do-guarana,969a9e665b182410VgnVCM100000b272010aRCRD)>


Projeto Potencialidades Regionais - Estudo de Viabilidade Econômica: Guaraná <[http://www.suframa.gov.br/publicacoes/proj_pot_regionais/guarana.pdf](http://www.suframa.gov.br/publicacoes/proj_pot_regionais/guarana.pdf)>


OCS ALTO URUPADI/MAUÉS <[https://mapadaagroecologia.org/locais/ocs-alto-urupadi-maues?locale=pt-BR](https://mapadaagroecologia.org/locais/ocs-alto-urupadi-maues?locale=pt-BR)>


Guaranacultores do Alto Urupadi - Amazonas <[https://www.slowfoodbrasil.com/comunidades-do-alimento/comunidades-brasileiras/24-norte/1363-guaranacultores-do-alto-urupadi-amazonas](https://www.slowfoodbrasil.com/comunidades-do-alimento/comunidades-brasileiras/24-norte/1363-guaranacultores-do-alto-urupadi-amazonas)>


Estimativa do número de folhas e ramos, altura da planta, tamanho de amêndoa e produção do guaraná <[https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/672804/estimativa-do-numero-de-folhas-e-ramos-altura-da-planta-tamanho-de-amendoa-e-producao-do-guarana](https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/672804/estimativa-do-numero-de-folhas-e-ramos-altura-da-planta-tamanho-de-amendoa-e-producao-do-guarana)>


 


 

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